15/06/2011

Critica: Meia-noite em Paris!


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   Fazer uma crítica sobre qualquer filme de Wood Allen não é uma das tarefas mais simples do mundo, muito pelo contrário, afinal um filme repleto de informações históricas e com toques de humor rebuscado esta bem distante de agradar as multidões, mas tem um efeito positivo na grande maioria dos espectadores.
   Neste filme que abriu ao Festival de Cannes 2011, veremos uma comédia romântica sobre uma família que precisa se mudar para Paris a trabalho, e sobre
um jovem casal de noivos, com casamento programado para o Outono, que veem suas vidas mudarem completamente. É também sobre um jovem que tem um grande amor por Paris e a ilusão que as pessoas têm que uma vida diferente da sua é sempre muito melhor. Estrelado por Owen Wilson, Rachel McAdams, Marion Cotillard, Kathy Bates e Carla Bruni, entre outros.da-esq-para-a-dir-adrien-brody-michael-sheen-rachel-mcadams-woody-allen-lea-seydoux-e-owen-wilson-participam-da-sessao-de-meia-noite-em-paris-no-festival-de-cannes-11052011-1305121559290_615x300
   Na verdade o filme é extremamente mais complexo do que a sinopse relata e o que vemos na telona é, talvez, a versão de Wood Allen de “De Volta Para o Futuro”, com seus toques pessoais de ironia e sua comédia sutil, sem contar com uma overdose de Paris.
   Já no início percebemos o amor de Allen por Patis, e ficamos quase 5 minutos paris-wood-webvendo Paris a noite, Paris a tarde, Paris na chuva, Paris de manhã, e muito mais Paris, claro que isso não a nada de ruim, mas poucas vezes vi um amor tão declarado assim por uma cidade.
   Durante o filme nos deparamos com, quase um monólogo de Owen Wilson, com pequenas participações de Michael Sheen, Rachel McAdams, Carla Bruni, entre outros, sendo que a participação de Bruni foi tão sutil que quase passa despercebida. Wilson até tenta fazer um papel sutil, mas seu costume de comédias escrachadas acabe deixando ele meio “bobo” em um personagem que merecia um pouco mais de seriedade, para ser um pouco mais engraçado.
   Durante a trama principal voltamos a Paris dos anos 20, isto no melhor estilo “De 20110511105209642189oVolta Para o Futuro”, e acabamos nos deparando com algumas situações inusitadas, como o encontro de Gil (Owen Wilson) com F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, Salvador Dalí, Gertrude Stein, Man Ray, Luis Buñuel, Pablo Picasso e uma suposta amante deste ultimo, chamada Adriana. Os diálogos afiados entre Gil e esses personagens acompanham todo o filme e causam situações engraçadas, isto presumindo que os espectadores conheçam os nomes citados, caso conheça apenas os mais famosos, você terá um grade risco de passar boa parte do filme entediado.
   Outro ponto que o filme tenta levar para o lado da comédia é o estilo de vida5794340880_d460ed6f1e francês e a particularidade da língua francesa, então é comum ver personagens americanos fazendo “bico” para falar algumas palavras ou os mesmo sentirem-se incomodados com cachorros em restaurantes, mas nada significativo demais.
   Em resumo este é mais um filme de Wood Allen, um filme que vale a pena ver, mas que só funcionará como comédia se você conhecer as personalidades abordadas, caso você não seja um historiador ou não ame Paris, talvez seja melhor esperar os blockbusters da próxima semana.
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3 comentários:

Carol [Responder Comentário] disse...

O filme é um pouco cansativo mas confesso que até gostei rs
Bjos

Komicozinho [Responder Comentário] disse...

Cansativo e entediante. Cochilei umas 3 vezes.

David Cotos [Responder Comentário] disse...

Buena película.

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