14/03/2011

Crítica: Esposa de Mentirinha


Em mais uma comédia típica de Adam Sandler, o mesmo desta vez é Danny, um narigudo de grande semelhança nasal com Doug Funny, tem uma frustração no seu casamento, e é cancelando de ultima hora por uma declaração pouco afetuosa de sua ex-futura esposa.

Doug, digo, Danny descobre a obsessão feminina por homens casados e tira proveito disso. Cirurgião plástico, faz uso de seus conhecimentos em seu nariz, dá a volta por cima e sai com inúmeras mulheres se beneficiando de sua aliança sem valor matrimonial.

Em uma dessas conhece Palmer, interpretada por Brooklyn Decker, com quem tem um caso e se apaixona repentinamente. Contudo, Palmer encontra seu artifício de sedução e imediatamente o indaga a respeito, e a partir daí começa o desenrolar da história.

Jennifer Aniston é Katherine, secretária e braço direito de Danny, e se tornará sua esposa de mentirinha, pois é a única alternativa que Danny encontra pra tentar prosseguir seu novo relacionamento, dizendo que está se divorciando, mas a burocracia ainda os impedem de romper por definitivo.

Katherine é mãe solteira de um casal. E, consequentemente, Danny terá de assumir o pacote completo, "de mentirinha".

E então, em uma chantagem emocional com Palmer, o filho de Katherine, Michael (Griffin Gluck) ganha uma viagem ao Hawaii.

Na viagem contém algumas situações delicadas onde o falso-casal tem que se revirar pra conseguirem enganar a ingênua Palmer, que apesar de altruísta e de bom coração, se mostra bastante imatura, ficando claro nas cenas como a que ela chega com revistas teen para viagem, além de ser fã incondicional de 'N SYNC.

E então Katherine reencontra sua "amiga-arqui-inimiga" (pois é) dos tempos de escola, Devlin Adams, a linda Nicole Kidman. E para não sair por baixo, se diz casada com Danny, já que sua amiga tem um casamento bem sucedido com o suposto inventor do I-Phone.

A partir daí, o filme começa a tomar um caráter pouco mais romântico, quando em uma dessas ensenações rola aquele clássico clima que vocês já conhecem entre os dois bonitinhos de Hollywood, somado à nítida imaturidade de Palmer, Danny começa a desencadear o desde já suspeitado por todos um sentimento por Katherine, devidamente correspondido. Sendo assim, entrando em um dilema: Beleza e juventude de Palmer x Companheirismo e maturidade de Katherine.

Aparentemente um pouco clichê, o romance dos dois se torna digerível, muito pelo fato de Danny não perder seu bom humor.

O interessante é ver mais uma vez Adam Sandler bastante a vontade, fazendo suas piadas e tiradas que vem se transformando em sua marca e não perdendo a espontaneidade.

Apesar do roteiro ser em torno de Danny, o filme mostra variações nos quadros. Como o primo de Danny, que tenta se aproveitar da situação, aparecendo de última hora na viagem se passando por namorado alemão de Katherine. Ou a chata filha de Katherine, que cursa teatro e adora a oportuna situação de ensenar.

Destacando também a trilha sonora, composta intensamente por The Police, tendo também contribuição na história do filme, quando em um show do Sting Danny e Katherine se conheceram.

E para os machos, uma observação especial: Jennifer Aniston está simplesmente sensacional no filme. Nunca a vi tão linda em um filme.

Se é minha função aconselhá-los, caros leitores, a farei: é um bom filme para se ver acompanhado, pois arrancará de vocês algumas risadas e boas situações pra se aproveitar de sua companhia, caso fosse essa sua intenção desde o começo.

Nota: 7,5
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3 comentários:

Luiz Preste disse...

Bom, eu acho que a nota deveria ser maior só pelo fato de Jennifer Aniston estar perfeitamente perfeita, como sempre. Sem contar que conseguiram equilibrar ROMANCE e COMÉDIA. Fizeram o Rafael engasgar de rir.
Filme muito bom.
Eu daria um 8,5 ou 9.
Parabéns pelo blog, blogueiros.
Até.

Unknown [Responder Comentário] disse...

Crítica cheia de erros de português...

Unknown [Responder Comentário] disse...

Crítica cheia de erros de português...

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